Obras de cobertura do córrego do Leitão em 1970.
Fonte: APCBH/ASCOM


      Publico hoje, a pedido dos alunos ouvintes de uma palestra ministrada por mim sobre os rios invisíveis de Belo Horizonte, dois vídeos relacionados a "lavagem cerebral" realizada pelo Poder Público nas décadas de 1960 e 1970 referentes aos cursos d'água que correm pela capital. Os vídeos, disponibilizados pelo Museu da Imagem e do Som, antigo CRAV, corresponde ao ápice da hidrofobia pública, onde as propagandas procuravam sempre apresentar os rios urbanos da capital como "vilões" que deveriam ser erradicados/escondidos para o bem de todos, problema convenientemente criado a partir de uma incompetência em lidar com a questão das águas urbanas.
        Aproveito para agradecer ao MIS por disponibilizar tal material, importantíssimo para as pesquisas e pela oportunidade dada pelo SMMA no App Urbana e pela Puc Minas no Seminário Cláudio Peres de levar um pouco sobre as nossas belas e sofridas águas urbanas. 



Córrego do Leitão, antes e depois.
Acervo Museu da Imagem e do Som (MIS BH)




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Rios Invisíveis da Metrópole Mineira

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