Posto Petrominas, anexo do Centro dos Chauffeurs de Belo Horizonte no inicio da década de 1970.
Fonte: APCBH/ASCOM

   
     O Centro dos Chauffeurs de Belo Horizonte, atualmente espremido entre a Rodoviária e os viadutos do complexo da Lagoinha é um dos mais emblemáticos edifícios da capital. Projetado por Angelo Murgel, o edifício integrava o conjunto art déco que surgiu na década de 1930 no eixo do ribeirão Arrudas, nos quais o Cine São Geraldo, a antiga Rodoviária e a Feira de Amostras, todos demolidos, eram os protagonistas.

      Localizado em uma área desprezada por uma parcela considerável da população, o edifício é um dos mais importantes remanescentes de um período de profunda mudança espacial ocorrida na capital, surgido a partir da construção do Cinema Brasil e do edifício Ibaté, o primeiro arranha céu de Belo Horizonte e atualmente um dos edifícios mais baixos do Hipercentro.

     Mas por ora lancemos os olhos no belo estilo arquitetônico aqui abordado nesse breve artigo, tão desprezado e esquecido por muitos em uma cidade sem identidade, cidade em eterna construção. Ele está ai, espalhado por todo o município, ao longo das antigas estradas, nas casas suburbanas. E convido a todos a olharem mais atentamente e desprovidos de pré conceitos, e admirar o que foi legado pelas gerações antecedentes, tão próximas e ao mesmo tempo tão distantes.  

Cine São Geraldo no bairro da Lagoinha. O local atualmente encontra-se ocupado pela estação de Metrô da Lagoinha. Detalhe para o entorno.
Fonte: Acervo EM 

Antiga estação Rodoviária na década de 1960.
Fonte: skyscrapercity

O belíssimo edifício da Feira de Amostras.
Fonte: Acervo Augusto Guerra Coutinho





Rios Invisíveis da Metrópole Mineira

gif maker Córrego do Acaba Mundo 1928/APM - By Belisa Murta/Micrópolis