As oficinas Christiano Ottoni na década de 1920.
Acervo do Autor

   Os centenários galpões das Oficinas Christiano Ottoni, batizadas com o nome do patrono da engenharia brasileira, passam atualmente por uma profunda reforma para se adequarem à demanda do Tribunal Regional do Trabalho, que ocupará os edifícios da antiga Escola de Engenharia da UFMG.
    "Escondidas" da grande maioria da população belorizontina, exatamente por se localizarem em uma rua "invisível" para uma cidade que a frequenta(va) arduamente, as oficinas integram o importante conjunto urbanístico da Praça da Estação, a velha porta de entrada da capital.
     A pequena postagem tem o intuito de chamar a atenção não só para a reforma do singular edifício, mas também para o importante patrimônio guardado pelo baixo centro, e ainda para a história do engenheiro natural da Vila do Príncipe e irmão de Teófilo Ottoni, um dos cabeças da Revolução de 1842. Sua história se confunde com a história das ferrovias brasileiras, tão esquecidas e marginalizadas quanto os galpões e belezas mais de uma via de histórias incríveis, talvez as mais singulares de uma urbe de estranhos ares aristocráticos e provincianos.

As oficinas na década de 1950
Acervo UFMG

As oficinas após a reforma do edifício e construção de um anexo.
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