O Museu Mineiro promove no dia 21 de maio (sábado), às 15 horas, o lançamento do livro “Rios Invisíveis da Metrópole Mineira” e Bate Papo Ilustrado com o autor Alessandro Borsagli.

O livro é resultado de cinco anos de pesquisa sobre os rios urbanos de Belo Horizonte é lançado com a intenção de promover o (re)conhecimento do que se perdeu ao longo dos anos com o processo de desenvolvimento urbano da cidade. Ao se conhecer como um dia foi o saudável o convívio dos elementos naturais com a vida urbana, é fácil perceber como a negação e a vedação de nossos rios acarretou na piora na qualidade de vida e o afastamento dos elementos naturais do nosso cotidiano.

Além da história da cidade a partir da destruição de seus elementos naturais e das mudanças da paisagem urbana da capital, o livro também traz mapas e mais de uma centena de imagens que atestam uma paisagem perdida com o desenfreado crescimento urbano de Belo Horizonte e manuscritos e fotografias inéditas que convidam o leitor a conhecer também o Lado B da história da cidade.

O evento que tem entrada gratuita e integra à programação do Museu Mineiro durante a 14ª edição da Semana de Museus, que será realizada entre os dias 16 e 21 de maio de 2016 e que tem como tema “Museus e Paisagens Culturas”. Estão todos convidados!

Informações do livro: http://curraldelrei.blogspot.com.br/2016/02/livro-rios-invisiveis-da-metropole.html


Obras de cobertura do córrego do Leitão em 1970.
Fonte: APCBH/ASCOM


      Publico hoje, a pedido dos alunos ouvintes de uma palestra ministrada por mim sobre os rios invisíveis de Belo Horizonte, dois vídeos relacionados a "lavagem cerebral" realizada pelo Poder Público nas décadas de 1960 e 1970 referentes aos cursos d'água que correm pela capital. Os vídeos, disponibilizados pelo Museu da Imagem e do Som, antigo CRAV, corresponde ao ápice da hidrofobia pública, onde as propagandas procuravam sempre apresentar os rios urbanos da capital como "vilões" que deveriam ser erradicados/escondidos para o bem de todos, problema convenientemente criado a partir de uma incompetência em lidar com a questão das águas urbanas.
        Aproveito para agradecer ao MIS por disponibilizar tal material, importantíssimo para as pesquisas e pela oportunidade dada pelo SMMA no App Urbana e pela Puc Minas no Seminário Cláudio Peres de levar um pouco sobre as nossas belas e sofridas águas urbanas. 



Córrego do Leitão, antes e depois.
Acervo Museu da Imagem e do Som (MIS BH)




Rios Invisíveis da Metrópole Mineira

gif maker Córrego do Acaba Mundo 1928/APM - By Belisa Murta/Micrópolis